Era primeiro de abril de 2001, o GREnal valia pelo primeiro turno do Campeonato Gaúcho daquele ano, e para os colorados, o placar parecia mesmo ser mentira. O Imortal, que apesar de estar se recuperando após a saída de Ronaldinho e a falência da ISL, tinha uma equipe muito superior. O domínio era total, e abrimos o placar com um golaço de Tinga aos 23 da primeira etapa. Ele dominou na área e mandou uma bomba pro gol. O inter, que contava com um time apenas mediano, não conseguia se encaixar em campo. Aos 42 do primeiro tempo, Tinga marcou de novo. Desta vez, completando na saída do goleiro. Na etapa final, o rival veio pra cima, dando muitos espaços para os contra-ataques do Tricolor. Num deles, o artilheiro Rodrigo Mendes marcou o terceiro aos 16 minutos. Após um passe do Tinga na esquerda, ele bateu de pé trocado, rasteiro. Então o adversário acordou no jogo, e numa desatenção da zaga do Grêmio, marcou dois gols em dois minutos, aos 23 e aos 24 do segundo tempo. Após a reação dos bambis, o Grêmio mostrou porque é chamado de Imortal, sabendo conter o ímpeto do adversário. E ainda marcou mais um, aos 42 minutos, com o capitão Zinho cobrando pênalti. Com esse placar, conquistamos antecipadamente o primeiro turno do Campeonato Gaúcho, e ainda ajudamos a derrubar o Zé Mário, técnico do rival, que viria a ser demitido quatro dias depois. A vitória serviu para embalar o time, que viria a conquistar o Gauchão e a Copa do Brasil naquele ano, encantando o país com um dos melhores 3-5-2 que já se viu por aqui. O time que entrou em campo naquele jogo foi: Danrlei; Marinho, Anderson Polga e Mauro Galvão; Anderson Lima, Eduardo Costa, Tinga, Zinho e Rubens Cardoso; Renato Martins (Itaqui) e Rodrigo Mendes (Warley). Técnico: Tite.
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