Depois de uma primeira fase tranqüila, em que trucidamos os bolivianos Blooming e Bolívar, e nos vingamos da derrota de 82 para o Flamengo, o Imortal entrou no triangular contra os perigosos América de Cali e Estudiantes. Após vencer os dois no Olímpico, e perder para o América na Colômbia, dependíamos de uma vitória contra o Estudiantes para avançarmos à final da Libertadores. O clima era literalmente de guerra, pois os argentinos lutavam contra a Inglaterra pela posse das Ilhas Malvinas, e um avião inglês, um dia antes do jogo, pousou na Base Aérea de Canoas para abastecer. Era o que faltava para que o ódio aflorasse por todos os poros dos argentinos contra os brasileiros. No dia do jogo, fazia um frio de rachar e a sensação térmica era de 2 graus negativos. Nas arquibancadas de madeira do estádio, os torcedores xingavam os jogadores Gremistas, além de jogar objetos, como pilhas, vidros e pedras. Atrás de uma das goleiras, um engolidor de fogo, desses de circo, impressionava com suas chamas de 3 metros de comprimento. Em campo, os atletas do Estudiantes apelavam pra violência, apoiados pelos ensandecidos torcedores. Antes mesmo de a bola rolar, o atacante argentino Trobbiani, levou cartão amarelo. Com dois a menos, o Estudiantes abriu o placar, mas o Tricolor não se abateu e empatou com Osvaldo aos 44. No intervalo, Caio foi agredido no túnel que levava ao vestiário, e teve que ser substituído por César. Aos 8 minutos do segundo tempo, o Imortal virou a partida com gol do próprio César. Já com quatro a menos, e batendo até na sombra, os argentinos assistiram a um golaço de Renato, aos 18 minutos. Numa luta incrível, os argentinos partiram pra cima do Grêmio, mesmo em desvantagem numérica. Após Gurrieri descontar, o juiz anulou um gol legal de Osvaldo. Aos 41, ocorreu o gol de empate dos Estudiantes. Um resultado ruim? Não, uma heróica jornada de atletas que eram, antes de mais nada, homens, bravos profissionais que, na medida do possível, tentavam jogar futebol. Depois do jogo, o próprio Valdir Espinosa admitiu: “era empatar ou morrer”. Para chegar à final, torcíamos para que o eliminado América de Cali ao menos empatasse contra o Estudiantes na Colômbia. Os colombianos honraram a camisa e seguraram o empate, que colocava o Tricolor na final da Libertadores da América. Mas isso já é assunto para outro post. O Grêmio que esteve em campo nesta partida conhecida como “A Batalha de La Plata” foi: Mazarópi, Paulo Roberto, Leandro, De León e Casemiro; China, Osvaldo e Tita; Renato, Caio(César) e Tarciso(Tonho). Téc. Valdir Espinosa
Abaixo, o vídeo do jogo, com narração da TV argentina.
http://www.youtube.com/watch?v=AhD0jH1WKR8
Poxa, esse jogo fooi uma confusão
hein?
kkkkkk
Tens razão Ingrid! Foi uma grande confusão. Ainda bem que os Gremistas saíram vivos. Obrigado por comentar! Fico feliz em saber que o público feminino também acompanha o Blog. Fique a vontade para comentar quando quiser.
Abraços,
Quico.
esse jogo me fez virrar gremista, sou d parana e d pequeno erra flamengo influencia d meu tio, meu pai sempre foi um grande gremista nesse dia eu escutei esse jogo com ele e os demais ate o titulo lembro q comesei a acompanhar o IMORTAL os anos passaram e hoje sou gremista loko e poko tenho ate tatoo d meu gremio na perna dale dale abraço tricolor.
Obrigado por comentar Vilmar! É por causa de jogos como esse que a torcida Tricolor continua crescendo em todo o país! Dale Imortal Tricolor! Desistir jamais!
Abraço.
Não consigo acessar este video, podes me mandar via email, sou gremista, e ouço muito falar da batalha de la plata, eu criança e não me lembro destas imagens.
fico no aguardo.
abraços.
Olá Paulo! Obrigado por comentar. Estou meio sem tempo nos últimos dias, mas assim que puder, te enviarei o vídeo.
Abraço.