TROTE NA TORCIDA: O caso Kajuru parece ter afetado o time tricolor na partida contra o modesto León. Um time apático, errando muitos passes, aparentemente sem vontade e desligado do jogo. Foi isso que se viu no confronto de ontem (confronto este que praticamente enterrou as possibilidades do Grêmio de ser 1º do grupo, visto que o Junior de Barranquila venceu o fraco Oriente Petrolero e só com um milagre deixará escapar a 1ª vaga). A “brincadeira”(sic!) de Renato com Jorge Kajuru (que diga-se de passagem adora brincar, tanto escalando por “peixaria” como mexendo mal) custou caro ao desempenho da equipe. A torcida que esperava uma boa partida da equipe ficou a ver navios. O time parece ter sentido o “ar pesado”, não da altitude, mas o da relação que aparentemente ficou estremecida entre treinador e clube. Não fique triste, Jorge Kajuru. O trote não foi uma exclusividade sua. Ontem foi a nossa vez.
SE SOMOS ASSIM, NÃO É POR ACASO: A péssima atuação da equipe tricolor ontem a tarde colocou o Grêmio na eminência de enfrentar um dos 1º colocados na fase de mata-mata. É o que nos resta. Em 2009 enfrentamos times fracos na 1ª fase, goleamos, vencemos, tivemos a melhor campanha e erámos vistos como sensação na competição até a semifinal. Quem pararia o poderoso Grêmio? Aparentemente a América estava ali, nos dedos. Estava. Na primeira equipe mais “ajeitada” por assim dizer, faltou malandragem, faltou futebol e faltou LAPIDAÇÃO. O Grêmio foi eliminado por falta de “testes” mais qualificados. Este ano a coisa anda por um caminho diferente. Ao enfrentar equipes mais fortes na próxima fase (situação que fica exposta com o 2º lugar do grupo) o Grêmio poderá se lapidar como time que concorre a algo (por mais que seu futebol por enquanto não retrate isso). Em trajetórias vitoriosas de outrora sempre enfrentamos grandes equipes, realizamos partidas memoráveis, decidindo fora e sofrendo até o fim. Assim foi e sempre será com o Grêmio. Utilizando outro exemplo, em 2007 (por mais que o desfecho não tenha sido o esperado) enfrentamos grandes equipes (Cerro Portenho, São paulo, Santos) antes da grande final. Eliminamos estes concorrentes e chegamos “lapidados” na final. Infelizmente faltou futebol.
Quem sabe esta situação semelhante que se desenha para o Grêmio em 2011 não seja benéfica? Com o Grêmio tudo foi sempre na dificuldade. “Se for pra ser campeão, que seja da maneira mais difícil”. Esta frase dita por Jardel após levar 5×1 do Palmeiras, em partida histórica válida pelas Quartas de final da Libertadores de 1995 retrata nossa atual situação. Futebol ao Grêmio de 2011 não falta. O que falta é organização e lapidação. Será na raça, na vontade e na camisa. Sempre foi e sempre será assim. Isso é Grêmio!