Coluna do Quico

 

 

 

361Após a boa partida de hoje em Caxias, chegamos a décima quinta vitória seguida. Mesmo que sejam jogos de Campeonato Gaúcho e primeiras fases da Copa do Brasil, é um feito difícil de se conquistar. A última vez havia sido em 79 com 14 vitórias seguidas do time treinado por Orlando Fantoni. Quanto ao jogo, não foi tão fácil assim vencer o Juventude, afinal o clube da Serra se mostrou um adversário aguerrido, marcando em cima e não dando muitos espaços, um confronto típico de Gauchão, truncado, chuvoso, bem disputado e com erros de arbitragem. Valeu pelos belos gols de Jonas (principamente o segundo), e pelas boas atuações de Willian Magrão, Rodrigo e Douglas, além do próprio Jonas. Lembrando que o Imortal não perde para o Juventude no Alfredo Jaconi desde 2003. O Tricolor se mostra cada vez mais “encaixado”, pois vem ganhando confiança e adquirindo mais entrosamento, tendo se classificado com 100% de aproveitamento. Méritos do Silas que chegou criticado, mas vem se mostrando um grande treinador. Agora enfrentamos o Pelotas na quinta feira. Já vencemos eles na estreia, mas há de se ter cuidado pois eles tem bons jogadores, como Sandro Sotilli e Tiago Duarte. Na semifinal viriam São José ou inter-SM. Um jogo imprevisível, até porque o time de Santa Maria eliminou o Zequinha no Passo D´Areia no primeiro turno. Enfim, ainda mantenho o palpite de que não teremos finalíssima do Gauchão, pois ganharemos também a Taça Fábio Koff. Avante Tricolor!

FOTO: Globoesporte.com

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Após a vitória de hoje, atingimos 50 jogos sem perder no Olímpico. Uma marca muito difícil de ser alcançada nos dias de hoje. Foi um bom jogo, apesar do Esportivo não esboçar reação nenhuma. A alegria completa-se pelo fato de faltar uma semana para a Páscoa e o rival já ter tomado um chocolate em Caxias. Enfim, cada um com seus problemas. Torço para que possamos manter a invencibilidade até que seja terminada a construção da Arena, para podermos entregar o Monumental Invicto. É muito difícil, mas em se tratando de Grêmio, não é impossível. A última derrota em casa foi para o Goiás em setembro de 2008. A seguir, a lista dos jogos:

2×1 Botafogo-BR 2008
2×0 Santos-BR2008
1×0 Sport-BR2008
1×1 Figueirense-BR2008
2×1 Coritiba-BR2008
4×0 Atlético-MG-BR2008
5×0 Esportivo-CG2009
3×0 Brasil-Pel-CG2009
2×0 Juventude-CG2009
2×0 Juventude-CG2009
0x0 Univ. de Chile-LA2009
1×0 Veranópolis-CG2009
1×1 Ypiranga-CG2009
6×1 São José-CG2009
2×0 São Luiz-CG2009
3×0 Aurora-LA2009
3×0 B. Chicó-LA2009
1×1 Santos-BR2009
2×0 San Martín-LA2009
2×0 Botafogo-BR2009
0x0 Caracas-LA2009
3×0 Náutico-BR2009
2×2 Goiás-BR2009
2×2 Cruzeiro-LA2009
4×1 Atlético-PR-BR2009
3×0 Corinthians-BR2009
2×1 inter-BR2009
3×2 Santo André-BR2009
4×1 Cruzeiro-BR2009
4×1 Flamengo-BR2009
4×1 Atlético-MG-BR2009
1×1 Vitória-BR2009
5×1 Fluminense-BR2009
3×3 Sport-BR2009
2×0 Coritiba-BR2009
3×1 Avaí-BR2009
1×1 São Paulo-BR2009
2×0 Palmeiras-BR2009
4×2 Barueri-BR2009
3×2 Caxias-CG2010
1×1 Veranópolis-CG2010

1x1São Luiz-CG2010
2×1 São José-CG2010
4×2 Veranópolis-CG2010
4×1 inter-SM-CG2010
1×0 Novo Hamburgo-CG2010
1×0 Porto Alegre-CG2010
3×0 inter-SM-CG2010
2×1 Novo Hamburgo-CG2010
2×0 Esportivo-CG2010

Total: 50J, 38V, 12E, 121GP, 35GC

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Pistolero Garces
Pistolero Garces

Tavarelli– Chegou como solução para o gol, após a saída de Danrlei, mas se mostrou um grande fracasso, pois, apesar do marketing, das cambalhotas, e das camisas com macaquinhos, tomava gols em bolas absolutamente defensáveis, e era conhecido como “braço-curto”.
Bustos– Fez um gol de falta contra o Grêmio pelo “glorioso” Deportivo Cúcuta, na Libertadores 2007, logo após a competição, foi contratado, mas nunca mostrou o mesmo futebol que o levou a seleção colombiana. Dispensado pelo Tricolor, assinou com o rival, mas jogou menos ainda e acabou na geladeira.
Pablo Hernández– Era muito elogiado pela direção, que sonhava contratá-lo. No início de 2002 conseguiram que o Defensor-URU o emprestasse por um ano, para ser o “xerife” na Libertadores. Jogou poucos jogos, entregou vários gols e foi dispensado.
Baloy– Trazido em 2003, contribuiu, e muito para o rebaixamento em 2004, com várias entregadas e lambanças. Pra justificar suas atuações, dizia que os adversários o xingavam demais em campo. Ainda indicou um reforço e tanto para o ataque: “Pistolero” Garces.
Hidalgo– A direção insistiu em contratá-lo logo após ser dispensado do rival, já que tinha o “status” de titular da gloriosa seleção peruana. Resultado: Continuou não jogando nada, era lento e não atacava nem defendia.
Astrada– “El jefe”, como era conhecido, foi trazido na época da ISL para a montagem do “time dos sonhos”. Custou muita grana, recebia um salário altíssimo, mas dentro de campo era um vexame. Não lembrou em nada o jogador vitorioso do River Plate.
Orteman– Também chegou com grande expectativa e salário alto. Apesar de eu achar que ele teve poucas chances no Grêmio, nas vezes em que esteve em campo, parecia que não tinha interesse pela partida e passava a maior parte do tempo apagado.
Julio dos Santos– O paraguaio emprestado pelo Bayern de Munique, não conseguiu se firmar nem nos jogos do gauchão. Não rendeu o esperado e pediu para ser emprestado. Foi parar no Atlético-PR, onde também não deu certo.
“Pistolero” Garces– Indicado por seu amigo Baloy, não chegou a entrar em campo com a camisa Tricolor, pois além de demonstrar deficiência técnica, a direção descobriu que ele era ex-presidiário no Panamá, e que na verdade, ele era um grande matador, mas fora de campo…
Lipatín– Quando o assunto era perder gols feitos, ele se superava. Não sei o que o Mano pensava quando colocava ele e deixava o Anderson no banco. Arrebentou num jogo treino da pré-temporada 2006, marcando 5 gols. Mas acabou dispensado antes do meio do ano.
Danlaba Mendy– Começou numa universidade que formava atletas na Flórida-EUA. O Grêmio foi seu primeiro clube profissional em 98. Jogou apenas poucos jogos oficiais e alguns amistosos. Era motivo de chacota entre os torcedores rivais.

Se alguém quiser sugerir mais algum nome, é só comentar.

FOTO:     jajogueinogremio.blogspot

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510O jogo contra o Ypiranga mostrou que a equipe Tricolor está evoluindo. Na defesa, Rodrigo e Mário Fernandes formam uma dupla de respeito. O primeiro chegou, entrou no time e não saiu mais, com um bom senso de cobertura e marcação, além da orientação que ele dá aos demais jogadores da defesa. Já Mário Fernandes, apenas está confirmando o que dele se esperava, ou seja, um excelente zagueiro, seguro nos desarmes e que sabe sair jogando. Edílson e Fábio Santos estão dando conta do recado. No meio, Adílson vem melhorando após voltar de lesão. Ainda acho que o Magrão vai ocupar o lugar do Ferdinando, apesar deste, ter melhorado na marcação. Maylson é a surpresa. Vem jogando muito bem, seguro na cobertura da defesa, apoiando o ataque e até fazendo gols. Leandro e Hugo, quando voltarem vão ter que suar a camisa pra tirar a posição dele. Na meia esquerda, Douglas é o craque do time. Fez sua melhor partida hoje contra o Ypiranga. Quando o jogo estava 2×1 ele deu um passe espetacular (mesmo estando desequilibrado) deixando o Jonas na cara do gol, pena que este chutou pra fora. Mas logo em seguida fez o terceiro num lance de oportunismo se jogando de encontro à bola. Já havia marcado um de falta cobrando com perfeição no canto direito do goleiro. Já William, não vem dando resposta. Jogou muito mal hoje, parece que não se encaixou no time. Mithyuê entrou e melhorou o jogo, com muita movimentação e bons dribles, mostrando que também pode ser segundo atacante. Acho que ele deve compor o ataque com o Jonas até a volta do Borges. Enfim, o jogo de hoje mostrou uma evolução do Tricolor, que vem de 11 vitórias seguidas. Vamos nos aproximando do time ideal, e com boas opções de banco que permitem ao Silas variar durante o jogo, como aconteceu durante a partida de hoje.

FOTO: Clicesportes

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Não me lembro de ter visto algo parecido, por isso resolvi montar uma Seleção só de estrangeiros que vestiram o manto Tricolor, com base em alguns que eu vi jogar e outros que ouvi falar através dos mais antigos, além de pesquisas na história do Imortal. O time, no 4-3-3 ficou assim:
Germinaro– Grande goleiro, fazia defesas impossíveis e, no final da década de 50 ficou conhecido como “argentino voador”. Foi o primeiro da posição a usar camisas amarelas no Brasil, numa época em que a cor preta era “padrão” nos uniformes de goleiros.
Arce– Indiscutivelmente, o melhor lateral da história do Grêmio. Até hoje todos lembram de seus passes e cobranças de faltas e escanteios com curvas incríveis. Bola parada com ele era meio gol. Muitos dos gols de Jardel, surgiram de cruzamentos dele.
De León– Conhecido com “caudilho” foi o grande capitão do Mundial, da primeira Libertadores e do primeiro título brasileiro, a imagem dele levantando a taça da Libertadores sangrando, é impressionante.
Ancheta– Um líder na zaga, o uruguaio mostrou muita Raça, além de boa técnica e eficiência nos desarmes, chegou em 71, tendo sido escolhido o melhor zagueiro da Copa de 70. Ficou 9 anos no Grêmio.
Rivarola– Sinônimo de Raça, grande nos desarmes. Improvisei ele na lateral esquerda, pois não achei nenhum gringo que tenha se destacado nessa posição.
Chamaco Rodríguez– O argentino veio do River Plate em 71 para comandar o meio-campo do Tricolor. Estreou com um gol de calcanhar num GREnal. Não precisa dizer mais nada.
Gavilán– Jogou pouco tempo, mas o que ele fez na Libertadores de 2007, foi fundamental para o Tricolor chegar onde chegou. Pena que não tinha bom condicionamento físico.
Sabella– Meia clássico, excelente  armador, veio do River em 85 e fazia o que queria com a perna canhota, suas fintas irritavam os adversário. Esteve em campo (e foi expulso)  pelo Estudiantes na Batalha de La Plata em 83. Hoje é treinador do próprio Estudiantes.
Scotta– Contratado em 71 junto ao San Lorenzo, o argentino marcou o primeiro gol da história do campeonato brasileiro, numa vitória por 3×0 contra o São Paulo no Morumbi.
Ortiz– Ponta esquerda da seleção argentina, chegou em 76 e conquistou a torcida com sua velocidade, Raça e dribles imprevisíveis.
Maxi López– Apesar do pouco tempo que ficou e da maneira como saiu do Grêmio virou ídolo da torcida, com seus gols de oportunismo. Não encontrei nenhum centroavante estrangeiro que tenha jogado mais que ele.

Gostaria de saber a opinião de todos, se  concordam ou não com esses jogadores ou se quiserem sugerir algum nome, podem comentar.