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Grêmio bate o Santos no Olímpico e reencontra a liderança do Brasileirão

Tricolor não teve grande atuação, mas conseguiu fazer 2 a 0 no Peixe, com gols de Morales e Soares, e deixou o Palmeiras na vice-liderança


Durou muito pouco a separação entre o Grêmio e a liderança do Campeonato Brasileiro. Foram apenas duas rodadas afastados um do outro. O reencontro ocorreu na noite desta quarta-feira, com a vitória de 2 a 0 sobre o Santos. O time tricolor voltou a ter uma atuação cambaleante, sem a solidez de outros jogos, mas conseguiu o mais importante e deixou o Palmeiras, que apenas empatou com o Figueirense, para trás. O Peixe ameaçou muito e só não teve resultado melhor porque não era a noite dele.

Com a vitória, o Grêmio chegou a 56 pontos, contra 54 do vice. O Santos, ainda com 33, segue em 13º. Os gaúchos agora terão mais de uma semana de preparação para o jogo contra a Portuguesa, dia 19, no Canindé. O time da Baixada Santista joga um dia antes, no Rio de Janeiro, contra o Botafogo.

Grêmio sai na frente e pára

Bastaram menos de três minutos para o Grêmio largar na frente. O time de Celso Roth entrou em campo mais ligado. E o resultado foi o gol cedinho, quando a torcida ainda se acomodava em um Olímpico gelado. Hélder tramou boa jogada pelo meio e mandou o chute. A bola desviou na zaga e sobrou para o gigante Morales. Cara a cara com o goleiro Douglas, ele fuzilou. E aí foi para a festa, festejando seu primeiro com a camisa tricolor.

O sonífero que o Grêmio pareceu ingerir não fez efeito imediato. Depois do gol, o time da casa continuou melhor por algum tempo e até criou novas chances. Morales, aos 18, disparou seus 1,96m pela ponta direita, entrou na área em diagonal e chutou forte, mas exatamente no meio do gol, onde estava Douglas. O goleiro santista defendeu sem maiores dificuldades.

E aí o Grêmio parou. A reação do Santos teve dois momentos distintos. Primeiro, com o domínio de bola, sustentado em toques rápidos e curtos, protagonizados especialmente pelos gringos Molina e Cuevas. Depois, com chances claras de gol. Fábio Santos, aos 31, forçou Victor a fazer boa defesa. Cinco minutos depois, Molina acertou o travessão gaúcho em cobrança de escanteio venenosa. Mais tarde, Cuevas recebeu pela esquerda e concluiu com força. O goleiro do Grêmio voltou a fazer defesa impressionante.

O Tricolor, em contrapartida, preferiu ignorar que um time precisa de articulação para chegar ao ataque. O jogos dos azuis virou festival de balonismo: balão, balão e mais balão para Morales. William Thiego, um zagueiro, foi o principal armador, já que a bola não passou por Douglas Costa. O fim do primeiro tempo deu ao Grêmio um resultado melhor do que a atuação. Já o Santos, conseqüentemente, merecia melhor sorte.

Nos acréscimos, Soares marca o segundo

No segundo tempo, o Santos voltou mais avançado, mas permitiu que o Grêmio tivesse mais espaços para tocar rapidamente e criar chances. Na primeira, aos nove, Soares invadiu livre a área pela direita e errou o chute para sorte de Douglas. Aos 15, pela esquerda, o novo xodó Douglas Costa disparou um míssel contra a trave santista.

A liberdade para jogar nos contra-ataques quase fez permitiu que o Grêmio fizesse o segundo, aos 18. E seria um golaço. Douglas Costa pedalou, deixou Roberto Brum no chão e ficou de frente para Douglas. No entanto, não teve domínio da bola e bateu travado com os marcadores antes que Domingos salvasse.

Para dar mais forte ao setor de criação, o técnico Márcio Fernandes sacou Bida e colocou Pará. A mudança fez o Peixe crescer e por muito pouco não empatar em dois lances seguidos. Aos 29, após cruzamento rasteiro da direita, Kléber Pereira acertou a trave. Em seguida, Cuevas recebeu na esquerda e chutou. A bola passou por Victor, mas Thiego salvou quase sobre a linha. No minuto seguinte, aos 31, Soares entrou pela direita e disparou para Douglas espalmar.

Percebendo a falha na marcação, o técnico Celso Roth trocou Jean por Amaral e Willian Magrão por Orteman. A troca deu certo. A partir dos 40 minutos, o Santos não mais conseguiu criar para seu artilheiro, preso entre os defensores gaúchos. Assim, passou a arriscar chutes de longa distância.

Nos minutos finais, já com o encerramento da partida entre Figueirense e Palmeiras no 0 a 0, os torcedores gremistas começaram a comemorar a volta à liderança. Mas o time ainda passou por um grande susto, aos 44. Carleto chutou de muito longe e Victor fez ótima defesa de mão trocada para delírio da massa tricolor.

. O Santos ainda teve tempo de perder um jogador. Fabiano Eller recebeu cartão vermelho ao cometer falta em Reinaldo após levar um chapéu na intermediária. Era o fim da esperança santista. E o Grêmio fez o segundo. Depois da cobrança de falta de Douglas Costa, Douglas não segura e Soares manda para dentro. Festa gremista

Ficha técnica:

GRÊMIO 2 x 0 SANTOS

 

Victor, William Thiego, Jean (Amaral) e Rever; Felipe Mattioni, Rafael Carioca, Willian Magrão (Orteman), Douglas Costa e Hélder; Soares e Morales (Reinaldo). Douglas, Wendel, Domingos, Fabiano Eller e Fabio Santos (Carleto); Roberto Brum, Rodrigo Souto, Bida (Pará) e Molina (Tiago Luís); Cuevas e Kléber Pereira.
Técnico: Celso Roth. Técnico: Márcio Fernandes.
Gols: Morales, aos dois minutos do primeiro tempo; Soares, aos 49 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Jean, Morales (Grêmio); Fabiano Eller, Kléber Pereira, Domingos (Santos). Cartão vermelho: Fabiano Eller (Santos)
Estádio: Olímpico, em Porto Alegre. Data: 08/10/2008. Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa PR). Auxiliares: Ivan Carlos Bohn (PR) e Carlos Berkanbrock (SC).

Fonte: www.globoesporte.com

2003

Em 2003 juntamente com as demais comemorativas a Kappa lançou uma comemorativa modelo ‘luxo’, com etiqueta numerada e edição limitada. A camisa além dos detalhes em dourado, do logo dos 100 anos do Grêmio também possuía uma alusão ao 1º lugar do Grêmio no ranking da CBF. Foram feitas apenas 2003 unidades dela e eram vendidas pela bagatela de R$ 500,00. Para os torcedores que não tivessem condições o Grêmio lançou uma versão popular da mesma, que não tinha os detalhes dourados e era vendida por um preço mais acessível. Junto à camisa vinha um certificado, uma carta presidente do clube e também o comprador ficava registrado pelo código, que vinha estampado em cada camisa numerado de 1 a 2003, no memorial do estádio Olímpico.

Na época algumas camisas acabaram saindo da fábrica sem o código e foram vendidas sem o certificado e a carta, por menos de R$ 50,00. Eram camisas idênticas, inclusive com escudos e detalhes bordados, porém por não possui carta do presidente, certificado e o código estampado nela eram vendidas por 10% do preço. Não se sabe ao certo o motivo pelo qual elas chegaram a ser comercializadas, se foi decisão do clube, se vazaram indevidamente, se eram camisas de segunda linha com pequenos defeitos, são várias as hipóteses, porém não sabemos a certa.

Seguem as fotos da camisa:

Coloridas

Não se assustem com o título do post, não vou homenagear uma colorida aqui, aliás, até vou, mas de uma maneira diferente. Vejam vocês mesmo o vídeo abaixo que hoje inaugurará nossa nova categoria “Coloridas”:

Notícias

Não vou poder ir, pois estou em Pelotas, mais de 300 km de distância, e é difícil ir e voltar no mesmo dia assim, ainda mais neste horário, mas fica aqui para todos a convocação que me chegou por e-mail.

Vão todos! O apoio da torcida é muito importante nesse momento, mesmo sendo contra o fraco Santos precisaremos da ajuda de todos.