1993

Esta camisa de hoje foi enviada por e-mail pelo colecionador Pablo Moraes, que seguido colabora com o blog enviando fotos de raridades. Esta foi postada aqui há um tempo atrás, mas nas fotos de antes a branca possuia o número 10, por isso estou postando novamente, pois a do Pablo é sem número. Segundo o Pablo esta camisa custou R$ 14,90 na época. Lembrando que o salário mínimo era de R$ 89,00…

Existem diversas versões para estas camisas com o “Campeão Brasileiro” na caixa preta junto ao patrocínio da Penalty, porém dentre elas a mais plausível é de que sejam camisas comemorativas vendidas na loja com alusão ao título de 1981 para tentar aumentar as vendas. Um fato curioso sobre elas é que todas são sem número e quando tem número o mesmo não possui um padrão nem é parecido com os outros feitos pela Penalty.

Abaixo as fotos:

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Jogos Inesquecíveis

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592Morumbi lotado, 95 mil torcedores, 3 de Maio de 1981. O favorito São Paulo enfrentava o Grêmio, que pela primeira vez chagava a final do Campeonato brasileiro. Enquanto os paulistas tinham uma “seleção” com nomes como Waldir Peres, Darío Pereyra e Serginho Chulapa, o Grêmio era considerado um “time de segunda” pela mídia. No primeiro jogo, o Imortal mostrou sua força no Olímpico vencendo por 2×1. A vantagem era pouca, frente ao timaço do São Paulo, imbatível em seus domínios. Ainda mais porque Baltazar perdeu um pênalti que poderia nos deixar com mais tranqüilidade para o jogo da volta. Ao ser questionado sobre o pênalti perdido no final do jogo, ele falou: “Deus deve estar reservando algo melhor para mim”. Muitos diziam que no Morumbi os paulistas venceriam de goleada, que não teria nem graça. O São Paulo, que precisava de uma vitória simples para conquistar o Bi-Campeonato, atacava com mais perigo, mas sempre parava nas defesas do seguro goleiro Leão. O Imortal defendia-se bem e contra atacava com velocidade, com Paulo Isidoro, Vílson Tadei e Tarciso. Aos vinte do segundo tempo, num lançamento pra área, Renato Sá escorou e Baltazar, de primeira, acertou um petardo no ângulo de Waldir Peres. Assim se cumpriam as palavras do “Artilheiro de Deus”, como ficou conhecido. Pouco mais de 3mil Gremistas, calaram 90 mil são-paulinos. No final do jogo, ninguém acreditava no resultado, e os narradores paulistas (como sempre), tentavam arranjar desculpas para explicar a derrota do melhor time. Mas o capitão De León tratou de explicar (entrevista publicada na Placar na época): “Foi como no Mundialito. Lá o Uruguai teve de enfrentar um Brasil cheio de estrelas, e tivemos de nos transformar em algo mais que atletas. Fomos humildade e dedicação. Fomos campeões. Para alguns, com poucos méritos técnicos, mas quem pode negar nossa garra? Sabe, o melhor time é o campeão, e o Grêmio é isso. Há duas coisas que um time campeão precisa ter: jogadores-homens e homens-jogadores”. O Grêmio entrou em campo com: Leão, Paulo Roberto, Newmar, De León e Casemiro; China, Paulo Isidoro e Vílson Tadei (Jurandir); Tarciso, Baltazar e Odair (Renato Sá). Técnico: Ênio Andrade.

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http://www.youtube.com/watch?v=AMHGkrvtI2o

1993, 1994

Mais duas camisas em que a Penalty ao invés de colocar o patrocinador (Coca-Cola) colocou apenas sua marca. Em uma delas a alusão ao título brasileiro, na outra apenas sua marca.

Existem diversas versões para estas camisas com o “Campeão Brasileiro” na caixa preta junto ao patrocínio da Penalty, porém dentre elas a mais plausível é de que sejam camisas comemorativas vendidas na loja com alusão ao título de 1981 para tentar aumentar as vendas. Um fato curioso sobre elas é que todas são sem número e quando tem número o mesmo não possui um padrão nem é parecido com os outros feitos pela Penalty.

Camisas do colecionador Vascaíno.

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1992

Hoje mais uma camisa da Penalty onde o patrocínio foi substituído e foi incluída a frase “Campeão Brasileiro”, porém esta é de um ano antes. Anteriormente postamos modelos de 1993 e 1994 em que a Penalty fez a mesma coisa.

Não tenho maiores informações sobre a camisa, mas acredito que, como todas as outras a Penalty substituiu o patrocínio pelo nome de sua marca para usar em algum amistoso no exterior, pois era comum não se usar os patrocínios habituais nestes amistosos. Um fato curioso sobre elas é que geralmente são sem número e quando possuem número o mesmo não tem um padrão e nem se quer é igual aos outros feitos pela fornecedora, então muito provavelmente todas elas podem também serem camisas de loja que foram posteriormente personalizadas.

Segue a camisa do Guto:

Obrigado pela colaboração Guto!

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