Coluna do Quico

Vitória indiscutível. Atuação incontestável. Merecidamente a Celeste Olímpica conquistou a Copa América pela 15° vez. Na Raça Charrua acima de tudo. Principalmente no jogo contra a Argentina. Parabéns Uruguai! Uma seleção que mostra a verdadeira Raça no futebol, e não uma bando de firulas que não levam a nada.

PS. Quem dera o Grêmio se espalhasse na Seleção Uruguaia e voltasse às suas origens, de time Copeiro e brigador. Pelo contrário, o que vemos hoje são: direção amadora, altíssimos salários e jogadores acomodados.

Coluna do Quico

679Jogando em casa, tomando pressão, 2×0 contra. Um ambiente um tanto quanto propício para o Imortal Tricolor aprontar das suas. O time parece que começou o jogo desligado. Carlos Alberto e Gílson não se encaixavam. Gabriel também não estava bem. E o Caxias estava em noite inspirada. Numa bomba em cobrança de falta Itaqui abriu o placar (não lembrou o nosso velho Itaqui contra o Corinthians no Pacaembu em 1998?) e após tabela pela direita Gerley fez 2×0. O goleiro do Caxias fez boas defesas, mas não conseguiu segurar o chute do William Magrão que jogou muito ontem (Adílson que se cuide). Na segunda etapa só deu Tricolor, pressão contra o time grená, que se utilizou da catimba para passar o tempo. Não sou contra catimba, já que todo o time algum dia usufruiu desse método (inclusive o Imortal), mas o que os jogadores do Caxias fizeram é coisa de time pequeno. A cada substituição eles desabavam de dois em dois no gramado. Para bater um tiro de meta era um parto. E no lance da falta que eles ficaram tocando a bola um pro outro? Teve razão o Rodolfo em reagir daquela maneira. O árbitro acertou no tempo acrescentado, que ainda foi pouco. 1×2, 50 minutos, bola espirrada pela esquerda sobra para Rafa Marques que empurra pra rede. ISSO É GRÊMIO! Empatar um jogo perdido e levar a decisão para os pênaltis seria inacreditável. Pois essa palavra não existe no dicionário do Imortal Tricolor. Nos pênaltis alguém deveria ter avisado o André Sangalli que o Grêmio não é o São José, e que dançar sobre a linha não atrapalharia os jogadores Tricolores. E mais: o Grêmio tem Victor, o melhor goleiro do Brasil! Duas defesas magistrais! Coube a Lúcio fechar com chave de ouro uma noite que tinha tudo pra terminar em tragédia. Mas esqueceram que se tratava do Grêmio. Parabéns ao Imortal Tricolor pela conquista do primeiro turno do campeonato Gaúcho.

Jogos Inesquecíveis

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591Após a espetacular marca de 12 títulos gaúchos em 13 anos, nas décadas de 50 e 60 (um hexa e um hepta), o Imortal amargou um jejum de oito longos anos de conquistas do maior rival no Campeonato Gaúcho. Em 1977, havia chegado a hora de dar um basta nessa situação. Tínhamos um bom time, com Oberdã comandando a defesa, Iúra e Tadeu Ricci no meio campo, e um grande ataque com Tarciso, André, e o garoto Éder, que fora trazido por Telê, como grande promessa. No início da partida, a pressão era imensa em cima do Tricolor, que mais uma vez chegava à final, contra o inter, apontado como favorito ao título. Monumental lotado, torcida Tricolor confiante, o Grêmio atacava, atacava, e nada de gol. Aos 25 minutos da primeira etapa, pênalti para o Grêmio. Quem vai bater é o Tarciso. O Craque. O artilheiro. Um dos maiores jogadores da história do Grêmio. Tarciso vai para a bola. Bate. A bola vai pra fora. À esquerda do goleiro Benítez. Oito anos de pressão não é pouca coisa. O Imortal não desiste e segue levando mais perigo ao gol rival. Iúra domina a bola aos 42. Lança na esquerda entre dois rivais, para André Catimba. Ele domina e manda uma bomba de pé trocado. No ângulo. Indefensável. Tomado de alegria, ele parte pra comemoração. Tenta um salto mortal mas distende um músculo e cai de peito no chão. O salto foi mesmo “mortal”. No segundo tempo, Alcindo entrou no lugar dele. O rival vinha pra cima tentando o empate, que levaria a um novo jogo, dessa vez na beira lago. Mas o Grêmio defendia-se bem, controlava o jogo, que começava a ficar violento. Aos 42 minutos, numa falta marcada pelo juiz, a torcida começou a invadir o campo pra comemorar. Deu início a uma confusão com os jogadores colorados, que batiam e apanhavam dos torcedores Tricolores. Então, os torcedores do rival, invadiram o campo e arrancaram uma das redes. Os dirigentes tiraram o time do rival de campo, alegando falta de segurança. A polícia deteve a confusão, e o Grêmio esperou por meia hora os jogadores adversários, que tremeram e não voltaram a campo. A taça foi entregue e o Grêmio enfim, pode comemorar o fim do jejum, apesar da choradeira dos rivais, que tentaram levar a decisão para os tribunais, mas não obtiveram sucesso. O time Tricolor: Corbo, Eurico, Cassiá, Oberdan, Ladinho, Vitor Hugo, Tadeu, Iúra (Vilson), Tarciso, André (Alcindo) e Éder. Técnico: Telê Santana

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Por Onde Anda

O jogador de hoje da série “Por Onde Anda” é “ídolo” recente de alguns, pela sua raça em campo e por ter participado da Batalha dos Aflitos, mas acredito que muitos, da mesma forma que eu, não saibam por onde ele anda. Antes de resolver escrever sobre ele procurei informações sobre o Jucemar, Tuta, Amoroso, entre outros, mas não encontrei. Ao procurar no site do Paysandu por informações à respeito do Jucemar, que achei que estava jogando lá, encontrei ele e resolvi postar ele aqui hoje.

O Sandro após sair do Grêmio jogou duas temporadas pelo Sport do Recife e assinou contrato de 1 ano no início deste ano com o Paysandu.