Camisa preparada para a final da Libertadores 2017. Acabou não sendo utilizada.
Fotos: Instagram @gremistahistoriador
Camisa preparada para a final da Libertadores 2017. Acabou não sendo utilizada.
Fotos: Instagram @gremistahistoriador
Desde a criação da Copa do Brasil em 1989, o Grêmio sempre se mostrou especialista nesse tipo de competição. Tanto que levantou o caneco logo na primeira edição, vencendo o Sport. Em 1994, chegávamos à nossa quarta final. E era contra o surpreendente Ceará, que havia eliminado o grande time do Palmeiras nas oitavas, e o inter nas quartas. O trabalho de Felipão (que recém iniciava) não passava confiança a alguns dirigentes, mas mesmo assim, ele foi bancado por Fábio Koff. Fase a fase o Imortal foi se superando, até chegar na final. Após o empate em 0x0 no primeiro jogo em Fortaleza, uma vitória simples nos daria o título. No Monumental lotado, a confiança era total, tanto que, logo aos 3 minutos de jogo, após cobrança de escanteio, o artilheiro Nildo, de cabeça, colocou no fundo da rede. A torcida explodiu em alegria. Depois foi só administrar o jogo (bem ao estilo Felipão), já que a equipe nordestina ofereceu pouco perigo à nossa meta. O jogo era aguerrido, bem disputado. Poderíamos até ter ampliado com Carlos Miguel e Nildo, que perderam boas chances. No final, a festa tomou conta do estado, pois o Grêmio conquistava de forma invicta o Bi-campeonato da Copa do Brasil, nos dando vaga na Libertadores 95 e abrindo caminho para o período mais vencedor da história do Imortal. O time que entrou em campo naquela final: Danrlei; Ayupe, Paulão, Agnaldo e Roger; Pingo, Jamir, Émerson e Carlos Miguel (Wallace); Fabinho e Nildo (Carlinhos). Téc. Luís Felipe Scolari.
A campanha:
2×2/2×1 Criciúma – Primeira fase
2×0/2×2 Corinthians – Oitavas de final
1×0/1×0 Vitória – Quartas de final
0x0/2×1 Vasco – Semifinal
0x0/1×0 Ceará – Final
Abaixo, os melhores momentos do jogo, com narração do grande Osmar Santos na extinta TV Manchete:
Conquistamos um resultado espetacular dentro do nosso já tradicional salão de festas! Após um primeiro tempo parelho, com grandes defesas do Victor, e onde poderíamos até ter aberto o marcador com o Borges, o Silas soube ajustar a equipe Tricolor, que fez um segundo tempo quase perfeito, anulando a equipe adversária e sabendo controlar a partida. Destaques para o Mário Fernandes, que mesmo com dor, jogou demais, Rodrigo, xerife na defesa, e decisivo no lance do gol, Hugo, que não tinha entrado bem em Santa Catarina, mas hoje deu mais movimentação ao meio-campo, e Borges, o grande goleador, pelo golaço que fez de cabeça. A grande surpresa (e pra mim, o melhor em campo) foi o garoto Neuton, um zagueiro improvisado, que soube defender e apoiar com a mesma qualidade. Precisávamos de uma vitória em GREnal, para que o trabalho do Silas fosse reconhecido pela torcida. Mas o campeonato ainda não está ganho. O Imortal terá que lutar com a mesma Garra demonstrada hoje, não descuidando principalmente da marcação. A vantagem é que agora teremos o apoio da torcida, que deve fazer uma grande festa no Monumental. Com a Raça do time e o apoio da massa, com certeza o Grêmio vai sair campeão!