A imagem acima circula na internet dizendo ter vazado a suposta camisa Tricolor para a temporada de 2019. Um desenho equilibrado, com listras um pouco mais largas tendo a listra branca no centro da camisa são os elementos principais. Gostei das mangas (apesar de um pouco largas) e punhos. Logos do Banrisul e da Umbro em posição correta. Só achei que a gola poderia ser um pouco melhor. Tenho visto uma sequencia de golas feias nas camisas de clubes em geral nos últimos anos. Bem que a Umbro poderia aproveitar essa onda retrô e trazer de volta uma gola estilo anos 90. Aliás, fui só eu que achei semelhança entre esse desenho e a camisa de 95? Real ou não, é um belo desenho. Uma camisa que com certeza eu compraria. Esperemos pra ver… Lembrando que o lançamento oficial será antes da partida contra o Santos na estreia do campeonato brasileiro (28/4).
Não sei vocês, mas eu já estou com saudade da Libertadores. Enquanto a competição não começa para o Tricolor, vamos relembrar mais uma grande vitória do passado retornando com a sessão “JOGOS INESQUECÍVEIS”. O ano era 2013, o primeiro ano da Arena Tricolor. Após uma boa campanha no Campeonato Brasileiro do ano anterior, o Imortal retornava à Libertadores da América. Com Luxemburgo no comando, a direção tratou de investir pesado para montar um time de estrelas com o objetivo de levantar a taça. Como nada é fácil na vida do Grêmio, já de cara surge um grande adversário na pré Libertadores. A temida LDU campeã 5 anos antes calando o Maracanã contra o Fluminense de Renato. A fase pré Libertadores era disputada logo em janeiro, adiantando assim a pré temporada e preparação, já que um jogo tão importante assim definiria o futuro do time no restante do semestre. Uma possível eliminação seria um desastre total comparando ao grande investimento realizado pela direção. No jogo de ida no Equador (23/1), vimos um Grêmio ainda fora de forma segurar o empate até os 30 do segundo tempo, quando num lance de bate-rebate, após uma milagrosa defesa do Grohe, Garcez completou pra rede. Apesar da derrota, voltamos vivos. Com apenas 30 dias de uso, a nova Arena já enfrentaria sua primeira grande decisão. Em 30 de janeiro, 42 mil torcedores lotaram o estádio para apoiar o Tricolor rumo á vitória. Os equatorianos vieram fechados. trancando o jogo, fazendo faltas e atrasando a reposição da bola, métodos bem conhecidos na tradicional competição da América. Um primeiro tempo tenso e com poucas chances de gol logo chegou ao fim. Se via esperança nas entrevistas dos jogadores na saída de campo. “Temos que trabalhar a bola” dizia Zé Roberto. Vem a segunda etapa e um Grêmio ainda mais impetuoso encurralava a LDU que recuava e buscava matar o jogo nos contra-ataques. Aos 16 minutos, após receber um passe de William José, Elano soltou uma bomba de fora da área acertando o ângulo direito do goleiro equatoriano Dominguez. GOLAÇO!!! Mas ao mesmo tempo um momento de tensão tomou conta da Arena. Durante a comemoração do gol, na tradicional avalanche, o alambrado cedeu e derrubou alguns torcedores dentro do fosso, sofrendo uma queda de mais de 2 metros. Apesar de todas as preocupações, a equipe de emergência agiu rápido e tratando torcedores feridos e encaminhando para atendimento. Esse fato fez com que fossem posteriormente instaladas barras no setor da Geral e determinasse de uma vez por todas o fim da avalanche. Após a reinicialização do jogo, o Grêmio lutou até o fim para fazer o segundo gol, mas terminou assim. Esse 1×0 levou a decisão para os pênaltis. André Lima bateu primeiro. Gol! Saritama converteu para a LDU. Saimon foi pra segunda cobrança Tricolor. Bateu muito mal. O goleiro pulou no canto direito e defendeu. Vitti converteu para a LDU. 2×1. Tensão total nas arquibancadas da Arena. William José bateu firme e igualou. Reasco vai pra bola e… Na trave! Tudo igual 2×2. Pará e Vargas marcaram para o Grêmio, Vélez e Canuto para a LDU. 4×4 e vamos para as cobranças alternadas. Alex Telles vai pra bola e… Gol! Morante é o próximo a bater pela LDU… GROHE! Defendeu com os pés! Herói! Definida assim a vitória tricolor por 5×4 nos pênaltis e a classificação para a fase de grupos da Libertadores 2013! Grande jogo. Tenso, suado, nervoso. Mas no final, superação Tricolor. Na raça despachamos os equatorianos. O time que entrou em campo naquela noite: Grohe; Pará, Saimon, Bressan e Alex Telles; Fernando (Wiliam José), Souza, Elano (Jean Deretti) e Zé Roberto; Vargas e Moreno (André Lima). Téc. Vanderlei Luxemburgo.