Nosso goleiro, ou melhor, nosso grande goleiro Victor, que nos salvou em inúmeras oportunidades vem passando por uma má fase. Nos últimos jogos ele tem tomado uns gols, no mínimo estranhos. Isso nada tem a ver com a parte técnica, e sim com a psicológica. Pois quem conseguiria manter o foco, quando se tem quase certeza de alguma coisa e isso não acontece? Foi o que aconteceu com Victor. Sua vaga na Seleção que vai à Copa era praticamente certa. Ele esteve no grupo que foi à Copa das Confederações, e mesmo sem ter jogado, foi bastante elogiado por sua dedicação e suas defesas de pênaltis nos treinamentos. Mas aí o Dunga resolveu chamar o Doni, que na Roma atualmente é o terceiro goleiro. Esse erro do treinador, que não vem ao caso comentar agora, abalou o Victor. Ele parece um pouco cabisbaixo durante os jogos. Como eu falei, isso é normal. Ele não merece críticas, por tudo o que já fez pelo Tricolor. Merece todo o apoio da torcida. A começar por quarta-feira diante do Avaí, num jogo que temos tudo pra ganhar e começar uma reação no Campeonato brasileiro, pois não podemos deixar os líderes dispararem. Eu sei que a torcida já vem dando força, mas quarta precisamos de algo mais. Faixas, cartazes, músicas, tudo isso pra mostrar ao nosso goleiro que estamos com ele e ele vai superar tudo isso, e ainda vai nos dar muitas alegrias. Todos ao Olímpico! É hora da recuperação, não só da equipe, mas do nosso goleiro. Força Victor! Estamos contigo!
Grêmio
Goleiro 1995 – Penalty
Mais uma camisa um pouco curiosa que encontrei hoje na coleção do Klaus Maillard. Trata-se de uma camisa de goleiro que teve o patrocínio da Coca-Cola apagado para ser colocado o Renner por cima. Como pode-se ver pelas fotos ainda aparecem resquícios do Coca-Cola por baixo do Renner. Por este fato acredito que trata-se de uma camisa de jogo, porém não tenho informações de que jogo e nem de quem a usou, mas acredito que tenha sido o Murilo, que era um dos reservas da época. A camisa:
Imagens: Klaus Maillard
Tricolor Túlio Libertadores 2009 – Puma
Camisa tricolor Libertadores 2009 improvisada para o Túlio em alguma das partidas daquele ano. A versão que encontrei junto ao proprietário desta camisa é de que havia sido usado no jogo contra o Caracas, porém encontrei fotos deste jogo e não procede esta informação, pois naquele jogo, ao menos, o Túlio usou camisa com nome normal. Após diversas pesquisas encontrei na coleção do Pedro Kalil camisa igual a esta e o mesmo colocou uma foto dela do avesso, onde pode-se ver que havia sido preparada originalmente para o jogador Reinaldo.
Fotos: Rafael Lagaggio
Goleiro Preta Libertadores 2009 – Puma
São Paulo 0x1 Grêmio – 1981
Morumbi lotado, 95 mil torcedores, 3 de Maio de 1981. O favorito São Paulo enfrentava o Grêmio, que pela primeira vez chagava a final do Campeonato brasileiro. Enquanto os paulistas tinham uma “seleção” com nomes como Waldir Peres, Darío Pereyra e Serginho Chulapa, o Grêmio era considerado um “time de segunda” pela mídia. No primeiro jogo, o Imortal mostrou sua força no Olímpico vencendo por 2×1. A vantagem era pouca, frente ao timaço do São Paulo, imbatível em seus domínios. Ainda mais porque Baltazar perdeu um pênalti que poderia nos deixar com mais tranqüilidade para o jogo da volta. Ao ser questionado sobre o pênalti perdido no final do jogo, ele falou: “Deus deve estar reservando algo melhor para mim”. Muitos diziam que no Morumbi os paulistas venceriam de goleada, que não teria nem graça. O São Paulo, que precisava de uma vitória simples para conquistar o Bi-Campeonato, atacava com mais perigo, mas sempre parava nas defesas do seguro goleiro Leão. O Imortal defendia-se bem e contra atacava com velocidade, com Paulo Isidoro, Vílson Tadei e Tarciso. Aos vinte do segundo tempo, num lançamento pra área, Renato Sá escorou e Baltazar, de primeira, acertou um petardo no ângulo de Waldir Peres. Assim se cumpriam as palavras do “Artilheiro de Deus”, como ficou conhecido. Pouco mais de 3mil Gremistas, calaram 90 mil são-paulinos. No final do jogo, ninguém acreditava no resultado, e os narradores paulistas (como sempre), tentavam arranjar desculpas para explicar a derrota do melhor time. Mas o capitão De León tratou de explicar (entrevista publicada na Placar na época): “Foi como no Mundialito. Lá o Uruguai teve de enfrentar um Brasil cheio de estrelas, e tivemos de nos transformar em algo mais que atletas. Fomos humildade e dedicação. Fomos campeões. Para alguns, com poucos méritos técnicos, mas quem pode negar nossa garra? Sabe, o melhor time é o campeão, e o Grêmio é isso. Há duas coisas que um time campeão precisa ter: jogadores-homens e homens-jogadores”. O Grêmio entrou em campo com: Leão, Paulo Roberto, Newmar, De León e Casemiro; China, Paulo Isidoro e Vílson Tadei (Jurandir); Tarciso, Baltazar e Odair (Renato Sá). Técnico: Ênio Andrade.
http://www.youtube.com/watch?v=AMHGkrvtI2o