Coluna do Quico

Pistolero Garces
Pistolero Garces

Tavarelli– Chegou como solução para o gol, após a saída de Danrlei, mas se mostrou um grande fracasso, pois, apesar do marketing, das cambalhotas, e das camisas com macaquinhos, tomava gols em bolas absolutamente defensáveis, e era conhecido como “braço-curto”.
Bustos– Fez um gol de falta contra o Grêmio pelo “glorioso” Deportivo Cúcuta, na Libertadores 2007, logo após a competição, foi contratado, mas nunca mostrou o mesmo futebol que o levou a seleção colombiana. Dispensado pelo Tricolor, assinou com o rival, mas jogou menos ainda e acabou na geladeira.
Pablo Hernández– Era muito elogiado pela direção, que sonhava contratá-lo. No início de 2002 conseguiram que o Defensor-URU o emprestasse por um ano, para ser o “xerife” na Libertadores. Jogou poucos jogos, entregou vários gols e foi dispensado.
Baloy– Trazido em 2003, contribuiu, e muito para o rebaixamento em 2004, com várias entregadas e lambanças. Pra justificar suas atuações, dizia que os adversários o xingavam demais em campo. Ainda indicou um reforço e tanto para o ataque: “Pistolero” Garces.
Hidalgo– A direção insistiu em contratá-lo logo após ser dispensado do rival, já que tinha o “status” de titular da gloriosa seleção peruana. Resultado: Continuou não jogando nada, era lento e não atacava nem defendia.
Astrada– “El jefe”, como era conhecido, foi trazido na época da ISL para a montagem do “time dos sonhos”. Custou muita grana, recebia um salário altíssimo, mas dentro de campo era um vexame. Não lembrou em nada o jogador vitorioso do River Plate.
Orteman– Também chegou com grande expectativa e salário alto. Apesar de eu achar que ele teve poucas chances no Grêmio, nas vezes em que esteve em campo, parecia que não tinha interesse pela partida e passava a maior parte do tempo apagado.
Julio dos Santos– O paraguaio emprestado pelo Bayern de Munique, não conseguiu se firmar nem nos jogos do gauchão. Não rendeu o esperado e pediu para ser emprestado. Foi parar no Atlético-PR, onde também não deu certo.
“Pistolero” Garces– Indicado por seu amigo Baloy, não chegou a entrar em campo com a camisa Tricolor, pois além de demonstrar deficiência técnica, a direção descobriu que ele era ex-presidiário no Panamá, e que na verdade, ele era um grande matador, mas fora de campo…
Lipatín– Quando o assunto era perder gols feitos, ele se superava. Não sei o que o Mano pensava quando colocava ele e deixava o Anderson no banco. Arrebentou num jogo treino da pré-temporada 2006, marcando 5 gols. Mas acabou dispensado antes do meio do ano.
Danlaba Mendy– Começou numa universidade que formava atletas na Flórida-EUA. O Grêmio foi seu primeiro clube profissional em 98. Jogou apenas poucos jogos oficiais e alguns amistosos. Era motivo de chacota entre os torcedores rivais.

Se alguém quiser sugerir mais algum nome, é só comentar.

FOTO:     jajogueinogremio.blogspot

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Não me lembro de ter visto algo parecido, por isso resolvi montar uma Seleção só de estrangeiros que vestiram o manto Tricolor, com base em alguns que eu vi jogar e outros que ouvi falar através dos mais antigos, além de pesquisas na história do Imortal. O time, no 4-3-3 ficou assim:
Germinaro– Grande goleiro, fazia defesas impossíveis e, no final da década de 50 ficou conhecido como “argentino voador”. Foi o primeiro da posição a usar camisas amarelas no Brasil, numa época em que a cor preta era “padrão” nos uniformes de goleiros.
Arce– Indiscutivelmente, o melhor lateral da história do Grêmio. Até hoje todos lembram de seus passes e cobranças de faltas e escanteios com curvas incríveis. Bola parada com ele era meio gol. Muitos dos gols de Jardel, surgiram de cruzamentos dele.
De León– Conhecido com “caudilho” foi o grande capitão do Mundial, da primeira Libertadores e do primeiro título brasileiro, a imagem dele levantando a taça da Libertadores sangrando, é impressionante.
Ancheta– Um líder na zaga, o uruguaio mostrou muita Raça, além de boa técnica e eficiência nos desarmes, chegou em 71, tendo sido escolhido o melhor zagueiro da Copa de 70. Ficou 9 anos no Grêmio.
Rivarola– Sinônimo de Raça, grande nos desarmes. Improvisei ele na lateral esquerda, pois não achei nenhum gringo que tenha se destacado nessa posição.
Chamaco Rodríguez– O argentino veio do River Plate em 71 para comandar o meio-campo do Tricolor. Estreou com um gol de calcanhar num GREnal. Não precisa dizer mais nada.
Gavilán– Jogou pouco tempo, mas o que ele fez na Libertadores de 2007, foi fundamental para o Tricolor chegar onde chegou. Pena que não tinha bom condicionamento físico.
Sabella– Meia clássico, excelente  armador, veio do River em 85 e fazia o que queria com a perna canhota, suas fintas irritavam os adversário. Esteve em campo (e foi expulso)  pelo Estudiantes na Batalha de La Plata em 83. Hoje é treinador do próprio Estudiantes.
Scotta– Contratado em 71 junto ao San Lorenzo, o argentino marcou o primeiro gol da história do campeonato brasileiro, numa vitória por 3×0 contra o São Paulo no Morumbi.
Ortiz– Ponta esquerda da seleção argentina, chegou em 76 e conquistou a torcida com sua velocidade, Raça e dribles imprevisíveis.
Maxi López– Apesar do pouco tempo que ficou e da maneira como saiu do Grêmio virou ídolo da torcida, com seus gols de oportunismo. Não encontrei nenhum centroavante estrangeiro que tenha jogado mais que ele.

Gostaria de saber a opinião de todos, se  concordam ou não com esses jogadores ou se quiserem sugerir algum nome, podem comentar.