Coluna do Quico

Foto: UOL Esportes
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Jonas chegou ao Grêmio em setembro de 2007, no meio do segundo turno do campeonato brasileiro, como uma “aposta”, já que ainda não havia estourado no Santos. Mesmo assim, o Tricolor resolveu contratá-lo comprando parte de seus direitos federativos. Estreou num GREnal no Estádio Olímpico, vencido pelo Tricolor por 1×0, gol de Léo. Seguiu como titular até o final da temporada, marcando seus gols, inclusive o da última rodada, contra o Corinthians, que definiu o rebaixamento da equipe paulista. No início de 2008, perdeu a posição de titular do time, que contava com Perea, Tadeu, Reinaldo e Rodrigo Mendes, entre outros. Tendo recebido poucas oportunidades, foi emprestado para a Portuguesa no meio do ano. No Campeonato brasileiro, marcou 10 gols, sendo muito elogiado pela imprensa paulista. A dúvida fica: Será que com ele no time, o Imortal não teria tido melhor sorte ao final do campeonato? Voltou ao Tricolor no início de 2009, marcando 2 gols contra o Esportivo, na estréia do Gauchão. Na Libertadores, após perder um gol incrível contra o Boyacá Chicó, foi considerado o “pior atacante do mundo”, por um jornal espanhol. Mas isso não o abateu, pelo contrário, o motivou para marcar ainda mais gols no Brasileirão, onde foi o artilheiro do time com 14 gols. Se não tivesse se machucado, poderia ter sido o artilheiro do campeonato, pois estava brigando pela ponta com Adriano do Flamengo. Em 2010, na estréia do Campeonato Gaúcho, começou no banco contra o Pelotas e como todos sabem, entrou e mudou a partida. Renovou seu contrato após algum tempo de negociação, e segue fazendo muitos gols, ainda tendo chance de terminar como artilheiro da competição. Estipulou uma meta de fazer no mínimo 30 gols nesse ano. Hoje completa 100 jogos com a Camisa Tricolor. Passou por dificuldades, mas tornou-se ídolo incontestável da torcida. Parabéns Jonas! Continue marcando muitos gols e dando alegrias à torcida do Grêmio.

Jogos Inesquecíveis

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594Olá pessoal, me chamo Edilson e além da Coluna que tenho no Blog (Coluna do Quico), inicio hoje a série Jogos Inesquecíveis, onde vamos contar a história de partidas memoráveis, grandes vitórias e goleadas na história do Tricolor. Para começar, uma vitória épica contra o River Plate em pleno Monumental de Nuñez. Todos sabiam o quanto era difícil bater os argentinos na casa deles. O Tricolor Tetracampeão da Copa do Brasil, estreava na Copa Mercosul, uma competição que era muito mais valorizada que a atual Sul-Americana e, na minha opinião, não deveria ter acabado. Jogo nervoso, muitas faltas, uma delas para o Imortal na entrada da área, e quem tinha Anderson Lima, sabia que daquela distância era meio gol. Dito e feito. Bela cobrança, por cima da barreira, no canto direito do goleiro, 1×0. O River foi pra cima e empatou num belo gol do volante Cambiasso, que estreava pela equipe argentina e pegou um “meio voleio” de pé esquerdo dentro da área, 1×1. No segundo tempo, aos 9 minutos, Tinga aproveitou a falha do goleiro num cruzamento da esquerda e completou pra rede, 2×1. De pênalti o River empatou de novo com Ortega, que bateu rasteiro no canto direito de Danrlei, 2×2. Faltando 10 minutos pra acabar, Anderson Polga pegou um chute espetacular de “três dedos”, de fora da área e fez 3×2. O quarto gol gol foi o mais bonito de todos, pela jogada que se iniciou atrás do meio-campo, e foi de pé em pé até chegar no maestro Zinho, que de canhota, fechou o placar, 4×2. O Grêmio entrou em campo com: Danrlei, Anderson Lima, Marinho, Claudiomiro e Rubens Cardoso; Gavião (Polga), Tinga, Fábio Baiano (Guilherme W.) e Zinho; Rodrigo Gral (Rodrigo Mendes) e Luís Mário. Técnico: Tite.

Se alguém quiser sugerir outros jogos importantes, é só comentar.

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361Após a boa partida de hoje em Caxias, chegamos a décima quinta vitória seguida. Mesmo que sejam jogos de Campeonato Gaúcho e primeiras fases da Copa do Brasil, é um feito difícil de se conquistar. A última vez havia sido em 79 com 14 vitórias seguidas do time treinado por Orlando Fantoni. Quanto ao jogo, não foi tão fácil assim vencer o Juventude, afinal o clube da Serra se mostrou um adversário aguerrido, marcando em cima e não dando muitos espaços, um confronto típico de Gauchão, truncado, chuvoso, bem disputado e com erros de arbitragem. Valeu pelos belos gols de Jonas (principamente o segundo), e pelas boas atuações de Willian Magrão, Rodrigo e Douglas, além do próprio Jonas. Lembrando que o Imortal não perde para o Juventude no Alfredo Jaconi desde 2003. O Tricolor se mostra cada vez mais “encaixado”, pois vem ganhando confiança e adquirindo mais entrosamento, tendo se classificado com 100% de aproveitamento. Méritos do Silas que chegou criticado, mas vem se mostrando um grande treinador. Agora enfrentamos o Pelotas na quinta feira. Já vencemos eles na estreia, mas há de se ter cuidado pois eles tem bons jogadores, como Sandro Sotilli e Tiago Duarte. Na semifinal viriam São José ou inter-SM. Um jogo imprevisível, até porque o time de Santa Maria eliminou o Zequinha no Passo D´Areia no primeiro turno. Enfim, ainda mantenho o palpite de que não teremos finalíssima do Gauchão, pois ganharemos também a Taça Fábio Koff. Avante Tricolor!

FOTO: Globoesporte.com

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Após a vitória de hoje, atingimos 50 jogos sem perder no Olímpico. Uma marca muito difícil de ser alcançada nos dias de hoje. Foi um bom jogo, apesar do Esportivo não esboçar reação nenhuma. A alegria completa-se pelo fato de faltar uma semana para a Páscoa e o rival já ter tomado um chocolate em Caxias. Enfim, cada um com seus problemas. Torço para que possamos manter a invencibilidade até que seja terminada a construção da Arena, para podermos entregar o Monumental Invicto. É muito difícil, mas em se tratando de Grêmio, não é impossível. A última derrota em casa foi para o Goiás em setembro de 2008. A seguir, a lista dos jogos:

2×1 Botafogo-BR 2008
2×0 Santos-BR2008
1×0 Sport-BR2008
1×1 Figueirense-BR2008
2×1 Coritiba-BR2008
4×0 Atlético-MG-BR2008
5×0 Esportivo-CG2009
3×0 Brasil-Pel-CG2009
2×0 Juventude-CG2009
2×0 Juventude-CG2009
0x0 Univ. de Chile-LA2009
1×0 Veranópolis-CG2009
1×1 Ypiranga-CG2009
6×1 São José-CG2009
2×0 São Luiz-CG2009
3×0 Aurora-LA2009
3×0 B. Chicó-LA2009
1×1 Santos-BR2009
2×0 San Martín-LA2009
2×0 Botafogo-BR2009
0x0 Caracas-LA2009
3×0 Náutico-BR2009
2×2 Goiás-BR2009
2×2 Cruzeiro-LA2009
4×1 Atlético-PR-BR2009
3×0 Corinthians-BR2009
2×1 inter-BR2009
3×2 Santo André-BR2009
4×1 Cruzeiro-BR2009
4×1 Flamengo-BR2009
4×1 Atlético-MG-BR2009
1×1 Vitória-BR2009
5×1 Fluminense-BR2009
3×3 Sport-BR2009
2×0 Coritiba-BR2009
3×1 Avaí-BR2009
1×1 São Paulo-BR2009
2×0 Palmeiras-BR2009
4×2 Barueri-BR2009
3×2 Caxias-CG2010
1×1 Veranópolis-CG2010

1x1São Luiz-CG2010
2×1 São José-CG2010
4×2 Veranópolis-CG2010
4×1 inter-SM-CG2010
1×0 Novo Hamburgo-CG2010
1×0 Porto Alegre-CG2010
3×0 inter-SM-CG2010
2×1 Novo Hamburgo-CG2010
2×0 Esportivo-CG2010

Total: 50J, 38V, 12E, 121GP, 35GC

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Não me lembro de ter visto algo parecido, por isso resolvi montar uma Seleção só de estrangeiros que vestiram o manto Tricolor, com base em alguns que eu vi jogar e outros que ouvi falar através dos mais antigos, além de pesquisas na história do Imortal. O time, no 4-3-3 ficou assim:
Germinaro– Grande goleiro, fazia defesas impossíveis e, no final da década de 50 ficou conhecido como “argentino voador”. Foi o primeiro da posição a usar camisas amarelas no Brasil, numa época em que a cor preta era “padrão” nos uniformes de goleiros.
Arce– Indiscutivelmente, o melhor lateral da história do Grêmio. Até hoje todos lembram de seus passes e cobranças de faltas e escanteios com curvas incríveis. Bola parada com ele era meio gol. Muitos dos gols de Jardel, surgiram de cruzamentos dele.
De León– Conhecido com “caudilho” foi o grande capitão do Mundial, da primeira Libertadores e do primeiro título brasileiro, a imagem dele levantando a taça da Libertadores sangrando, é impressionante.
Ancheta– Um líder na zaga, o uruguaio mostrou muita Raça, além de boa técnica e eficiência nos desarmes, chegou em 71, tendo sido escolhido o melhor zagueiro da Copa de 70. Ficou 9 anos no Grêmio.
Rivarola– Sinônimo de Raça, grande nos desarmes. Improvisei ele na lateral esquerda, pois não achei nenhum gringo que tenha se destacado nessa posição.
Chamaco Rodríguez– O argentino veio do River Plate em 71 para comandar o meio-campo do Tricolor. Estreou com um gol de calcanhar num GREnal. Não precisa dizer mais nada.
Gavilán– Jogou pouco tempo, mas o que ele fez na Libertadores de 2007, foi fundamental para o Tricolor chegar onde chegou. Pena que não tinha bom condicionamento físico.
Sabella– Meia clássico, excelente  armador, veio do River em 85 e fazia o que queria com a perna canhota, suas fintas irritavam os adversário. Esteve em campo (e foi expulso)  pelo Estudiantes na Batalha de La Plata em 83. Hoje é treinador do próprio Estudiantes.
Scotta– Contratado em 71 junto ao San Lorenzo, o argentino marcou o primeiro gol da história do campeonato brasileiro, numa vitória por 3×0 contra o São Paulo no Morumbi.
Ortiz– Ponta esquerda da seleção argentina, chegou em 76 e conquistou a torcida com sua velocidade, Raça e dribles imprevisíveis.
Maxi López– Apesar do pouco tempo que ficou e da maneira como saiu do Grêmio virou ídolo da torcida, com seus gols de oportunismo. Não encontrei nenhum centroavante estrangeiro que tenha jogado mais que ele.

Gostaria de saber a opinião de todos, se  concordam ou não com esses jogadores ou se quiserem sugerir algum nome, podem comentar.